Obra da ETE Jardim Paraíso, que foi paralisada cinco vezes desde 2005, será retomada. O contrato de execução da obra, a partir de agora, será feito pela Águas de Joinville |
Depois de anos de embaraço judicial, os projetos das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) dos bairros Vila Nova e Jardim Paraíso vão recomeçar. A situação foi definida após a rescisão contratual entre as empresas ECL Engenharia e Construções e Consórcio CR/Beta - vencedoras das licitações - e a Prefeitura.
A partir de agora, a equipe da Águas de Joinville inicia o processo de diagnóstico (avaliação de tudo o que foi feito até agora). Depois, o próximo passo é abrir a licitação para que novas empresas sejam contratadas para a execução dos projetos e das obras. É um caminho burocrático demorado, mas valioso, após o longo período de paralisação dos trabalhos.
“É uma conquista que precisa ser comemorada. Acabamos com os empecilhos que existiam na justiça, assumimos a obra e vamos torná-la realidade”, falou o presidente da Companhia, Nelson Possamai. “Não podíamos esperar mais tempo para que isso fosse resolvido. Precisávamos agir”, disse.
No contrato anterior, a Companhia apenas fiscalizava a obra. Agora, a Águas de Joinville assume o trabalho de licitação e construção das ETEs.
O contrato da ETE do Jardim Paraíso foi assinado em 21 de dezembro de 2004, e a primeira ordem de serviço emitida em 26 de janeiro de 2005. A obra foi paralisada cinco vezes durante a execução. Quando pronta, vai atender o Jardim Paraíso, Cubatão e Jardim Sofia, beneficiando aproximadamente 18 mil pessoas. No Vila Nova, outras 20 mil pessoas serão atendidas.
Com a construção das duas novas estações de tratamento, mais de 16 mil novas ligações de esgoto serão feitas, ampliando a cobertura da rede em Joinville de 18% para 25%.
Na ETE do Jardim Paraíso, toda a parte civil já está pronta, faltando apenas a colocação do sistema eletromecânico e hidráulico. A implantação da rede coletora nos bairros Jardim Paraíso, Jardim Sofia e Vila Cubatão está praticamente concluída, mas deve passar por reparos por causa do longo período sem operar.
No Vila Nova, 85% da rede coletora de esgoto já foi implantada. Falta a construção total da ETE.
“Com essas duas estações, a Companhia estará proporcionando mais qualidade de vida para a região”, comemorou a coordenadora de ETEs, Grasiela Breis.
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