quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Chuva afeta produção de água nas estações de tratamento do Piraí e Cubatão


Devido às fortes chuvas, principalmente no pé da serra, houve o aumento de folhas e sedimentos na água captada para tratamento nas estações do Rio Piraí e Rio Cubatão. Na ETA Cubatão, a turbidez da água do rio, que chegou a cerca de 2500 unidades - quando o normal em dias sem chuva é até 10 UNT. Na ETA Piraí, chegou a mais de 100 unidades (o normal, sem chuva é 1 UNT). Com a turbidez elevada, os procedimentos de operação das estações levam mais tempo para conseguir deixar a água potável e as estações produzem menos água.

Em consequência, o abastecimento de água em alguns bairros poderá ser afetado.
São eles:
Profipo; Boehmerwald; Itinga; Parque Guarani; Paranaguamirim; João Costa; Jarivatuba; Ulysses Guimarães; Adhemar Garcia e Fátima que são abastecidos pelo sistema Cubatão e América; Saguaçu; Centro; Atiradores; Anita Garibaldi; Floresta; Bucarein; Glória; São Marcos; Morro do Meio; Nova Brasília; Vila Nova e Santa Catarina abastecidos pelo sistema Piraí.

A previsão para o restabelecimento da produção normal de água depende da diminuição da turbidez dos rios.

Solicitamos a compreensão de todos para o uso racional da água.
As residências que possuem reservatórios de água não devem sentir os reflexos da falta de água.
Dúvidas e informações, ligue: 0800 723 0300



ETA Piraí em Janeiro de 2011
Saiba o que é turbidez:
Trata-se de uma característica física, medida em unidades (Unidades Nefelométricas de Turbidez - UNT), que indica a quantidade de substâncias em suspensão na água (areia, folhas e sedimentos em geral).

A turbidez no rio prejudica a qualidade da água que eu bebo?
A turbidez elevada no rio não prejudica a qualidade da água fornecida pela Companhia que segue os padrões definidos pelo Ministério da Saúde e regulamentados pela Anvisa. Por isso, quando a turbidez no rio está elevada, a produção de água é mais lenta justamente para garantir que a água fornecida continue dentro dos padrões de potabilidade exigidos.


SAIBA O QUE É TURBIDEZ

Saiba o que é turbidez:


Trata-se de uma característica física, medida em unidades (Unidades Nefelométricas de Turbidez - UNT), que indica a quantidade de substâncias em suspensão na água (areia, folhas e sedimentos em geral).


A turbidez no rio prejudica a qualidade da água que eu bebo?

A turbidez elevada no rio não prejudica a qualidade da água fornecida pela Companhia que segue os padrões definidos pelo Ministério da Saúde e regulamentados pela Anvisa. Por isso, quando a turbidez no rio está elevada, a produção de água é mais lenta justamente para garantir que a água fornecida continue dentro dos padrões de potabilidade exigidos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ÁGUAS DE JOINVILLE LANÇA EDITAL DE PATROCÍNIO


Comunicado:
Aberto o período inscrições para Edital de Patrocínio da Águas de Joinville

A Companhia Águas de Joinville, através da comissão interna de avaliação para concessão de patrocínio, torna pública a abertura do processo seletivo para definição de projetos a serem patrocinados pela empresa no primeiro semestre de 2012.

O processo seletivo será realizado por meio de chamada pública com inscrições de 15 de janeiro a 01 de março de 2012.

Serão avaliados projetos de responsabilidade de terceiros que contribuam para iniciativas voltadas ao saneamento ambiental, bem como para promover a produção e difusão do conhecimento desse tema.

Para baixar o edital completo e os formulários de inscrição de cada modalidade, acesse http://www.aguasdejoinville.com.br/patrocinio.php.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NOVOS RESERVATÓRIOS SÃO REFERÊNCIA PARA EMPRESAS DE SANEAMENTO DO ESTADO

Representantes da EMASA e o engenheiro Roni Alves Bezerra no R-10
Mais uma vez, a Águas de Joinville serve como referência para outras empresas de saneamento básico de Santa Catarina. Semana passada, a Companhia recebeu a visita de profissionais da área operacional da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA). Nesta segunda-feira (dia 16/01), foi a vez do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) de Blumenau visitar as imediações, obras e novos reservatórios da Companhia Águas de Joinville.

Três representantes da SAMAE vieram analisar o material e observar o processo construtivo da montagem dos tanques do R-8 e R-10. O presidente Evandro Luiz Schüler, seu assistente técnico Vanderli Dutra e a diretora técnica Viviane Murari Santos visitaram reservatório localizado na rua Tupy (R-10), que, além de referência no Estado, foi reconhecido internacionalmente ano passado, ao ser apresentado na Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (FENASAN).

“Queremos instalar o mesmo tanque em Blumenau”, afirma o assistente técnico. É a primeira vez que realizam uma visita ao reservatório. “É referência para nós porque é um dos únicos em todo o Estado quando se fala em reservação”, ressalta. Construído com chapas de aço vitrificado, importadas dos Estados Unidos pela empresa CST Industries, a tecnologia do R-10, segundo Ary César da Rosa, destaca-se pela qualidade, rapidez na montagem, facilidade na manutenção e higienização das chapas.

O reservatório da rua Tupy abastece os bairros Nova Brasília, São Marcos, Santa Catarina, Copacabana e Floresta, beneficiando mais de 40 mil pessoas.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

JOINVILLE É INDICADA A PRÊMIO NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

Joinville é a única cidade catarinense a ter um representante concorrendo ao prêmio “Empresas do Ano no Saneamento Ambiental”, da Revista Saneamento Ambiental. A cidade se destaca através do trabalho da Companhia Águas de Joinville, que concorre na categoria “Empresa Municipal” junto com mais quatro empresas do país.

Os critérios técnicos de escolha envolvem indicadores de investimento sobre a receita, elevação do índice de tratamento de esgoto, redução do volume de perdas e produtividade por funcionário.

Na categoria “Empresa Estadual”, destaca-se a Companhia de Saneamento do Paraná, Sanepar, que foi uma das empresas referência para criação da Águas de Joinville.

A votação é eletrônica, pelo endereço http://www.signuseditora.com.br/sa/cedula.htm. Participe!



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OBRAS DA BACIA 6 CHEGAM NA AVENIDA GETÚLIO VARGAS NESTE SÁBADO (14)


Tubulação levará esgoto dos bairros Anita Garibaldi, Atiradores e parte do Nova Brasília e São Marcos para a estação de tratamento do Jarivatuba

Neste sábado e domingo (14 e 15), a Companhia Águas de Joinville realiza a obra de travessia da rede de recalque da Bacia 6 na Avenida Getulio Vargas. Para execução, será necessário interditar a avenida no trecho entre as ruas Padre Kolb e Inácio Bastos.

Conforme a técnica em saneamento da Companhia Letícia Freitas de Sousa, a obra faz parte do conjunto de ações de construção da estação elevatória da Rua Anita Garibaldi. "A obra segue um calendário e nele, a tubulação de recalque, acompanha a etapa de construção da elevatória", ressalta. A Tubulação levará o esgoto recolhido dos bairros Anita Garibaldi, Atiradores e parte do Nova Brasília e São Marcos para a estação de tratamento do Jarivatuba.

A obra faz parte dos R$220 milhões que estão sendo investidos na melhoria dos sistemas de água e esgoto.

A obra será suspensa em caso de chuva.


OBRA:

Travessia da rede de recalque

Local: Avenida Getúlio Vargas entre as ruas Padre Kolb e Inácio Bastos

Período: 14 e 15/01 (sábado e domingo)
              das 7 às 19 horas


Desvios:

Pelas ruas Padre Kolb e Anita Garibaldi.


INFORMAÇÕES: 0800 723 0300




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Águas de Joinville inicia primeira fase da ampliação da ETA Cubatão

Máquinas preparam o terreno da estação de tratamento de lodo, obra que antecede a construção do novo flocodecantador

Já foi iniciada a primeira etapa do conjunto de obras de ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cubatão. Neste primeiro momento, está sendo construída a Estação de Tratamento de Lodo (ETL), trabalho que já começou em novembro passado. Em uma próxima fase, será dado início as obras para ampliação da capacidade de produção de água da ETA Cubatão. Os engenheiros estão testando a base que receberá a estrutura do novo flocodecantador e do prédio que receberá mais uma bateria de filtros. No total, a Companhia está investindo mais de R$ 18 milhões nessas melhorias, necessárias para garantir o abastecimento de água da Joinville dos próximos 20 anos.

Como na maioria das estações de tratamento de água do país, atualmente, o lodo, decorrente da filtragem da água, que vem do rio, retorna concentrado para a natureza. Com a construção da ETL, todo lodo proveniente do tratamento de água será tratado e os rejeitos sólidos resultantes do processo não serão mais devolvidos ao rio. Depois da secagem, o material poderá ser reaproveitado, ou mesmo descartado no aterro industrial. Aproximadamente R$ 6 milhões estão sendo investidos nessa estação.

Os engenheiros esperam concluir a obra de ampliação da ETA Cubatão nos próximos dois anos. Atualmente, a estação que abastece 70% de Joinville tem capacidade para produzir 1,25 mil litros de água por segundo. O objetivo é elevar a capacidade de produção para 1,9 mil litros por segundo.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Primeira etapa da nova adutora será concluída ainda em Janeiro

A primeira etapa da implantação da nova adutora da Estação de Tratamento do Piraí está em fase de conclusão. A interligação da adutora com o reservatório R5, localizado no Vila Nova, deve acontecer até o fim deste mês e será uma medida provisória até a construção do binário que vai atravessar toda a vila. Também nos próximos dias será concluída a interligação da nova adutora com a ETA Piraí. Logo depois, técnicos da companhia iniciam os processos de desinfecção da nova adutora.

A nova adutora do Piraí, que foi dividida em duas etapas, deverá melhorar o abastecimento de água nas regiões sul e oeste, levando água da ETA Piraí para os reservatórios R5 (Vila Nova), R10 (Rua Tupy) e R11 (Profipo). São 14,4 quilômetros de tubulação que vão modernizar o sistema de distribuição de água na cidade. Deste total, 10 quilômetros já estão concluídos, ligando a ETA Piraí até o reservatório R-5, no Vila Nova, passando pela Estrada dos Morros, Estrada Comprida e Estrada Blumenau.

A segunda fase da construção da adutora, de aproximadamente 5 quilômetros, deverá seguir da Estrada Blumenau até a BR-101, cortando toda a área urbana do bairro. No entanto, esta segunda etapa da obra só poderá ser concluída com o início da construção do binário da Vila Nova. A previsão é que, após a instalação do binário, a segunda etapa seja concluída em no máximo seis meses.

O investimento da obra de implantação da nova adutora está orçado em mais de R$ 17 milhões. O valor faz parte dos R$ 220 milhões que a Companhia Águas de Joinville e a Prefeitura estão investindo em obras de água e esgoto na cidade.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Águas de Joinville inicia primeira fase da ampliação da ETA Cubatão

Máquinas preparam o terreno da estação de tratamento de lodo, obra que antecede a construção do novo flocodecantador

Já foi iniciada a primeira etapa do conjunto de obras de ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cubatão. Neste primeiro momento, está sendo construída a Estação de Tratamento de Lodo (ETL), trabalho que já começou em novembro passado. Em uma próxima fase, será dado início as obras para ampliação da capacidade de produção de água da ETA Cubatão. Os engenheiros estão testando a base que receberá a estrutura do novo flocodecantador e do prédio que receberá mais uma bateria de filtros. No total, a Companhia está investindo mais de R$ 18 milhões nessas melhorias, necessárias para garantir o abastecimento de água da Joinville dos próximos 20 anos.

Como na maioria das estações de tratamento de água do país, atualmente, o lodo, decorrente da filtragem da água, que vem do rio, retorna concentrado para a natureza. Com a construção da ETL, todo lodo proveniente do tratamento de água será tratado e os rejeitos sólidos resultantes do processo não serão mais devolvidos ao rio. Depois da secagem, o material poderá ser reaproveitado, ou mesmo descartado no aterro industrial. Aproximadamente R$ 6 milhões estão sendo investidos nessa estação.

Os engenheiros esperam concluir a obra de ampliação da ETA Cubatão nos próximos dois anos. Atualmente, a estação que abastece 70% de Joinville tem capacidade para produzir 1,25 mil litros de água por segundo. O objetivo é elevar a capacidade de produção para 1,9 mil litros por segundo.

OBRA DE ESGOTO CHEGA NA RUA IJUÍ

Companhia aproveita período de menor fluxo devido às férias e se antecipa ao asfaltamento da rua

Neste sábado (07/01), a Companhia Águas de Joinville inicia mais uma etapa da obra de implantação da rede coletora de esgoto da Bacia 6 que beneficiará os moradores dos bairros Anita Garibaldi, Atiradores e parte do Nova Brasília e São Marcos.

Para execução da obra, será necessária a interdição total da Rua Ijuí que receberá a rede coletora e os ramais domiciliares. Técnicos da Companhia informam que o andamento da obra vai depender das intervenções que já foram feitas no local. “O cronograma prevê cerca de sete dias de atividades, mas para realizar a obra com segurança e qualidade, é possível que o período de execução seja ampliado devido às redes existentes (água, drenagem, telefonia, etc) e à profundidade da escavação”, relata o técnico em saneamento Thiago Amorim.

A intervenção no local aproveita o período de menor fluxo de veículos devido às férias escolares para concluir todas as melhorias no solo antes do início do asfaltamento da rua, conforme calendário da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra).
Durante o período de obras, a rua ficará interditada e desvios no trânsito foram indicados pela Conurb, além de outras rotas alternativas.


OBRA: Implantação da rede coletora de esgoto e ramais domiciliares
Local: Rua Ijuí
Período: a partir de 07/01 (sábado)


Desvios:

Os veículos que trafegam sentido centro/bairro, pela Anita Garibaldi: marginal da BR-101, entrar na Rua Ottockar Doerfel e logo em seguida na Rua Tupy.

Os veículos que trafegam sentido bairro/centro, o deslocamento pode ser feito pela Rua Tupy ou pela Rua Bom Retiro, entrando em seguida na Rua Américo Vespúcio.

INFORMAÇÕES: 0800 723 0300

Você sabia?

As caixas d’água são um importante aliado para garantir o abastecimento ininterrupto de água em um comércio ou residência. Mas para isso, ela precisa estar dimensionada de acordo com o consumo dos usuários.

O consumo individual de água do brasileiro é maior do que a média mundial – revelou a Organização Mundial de Saúde (Dados de 2008). De acordo com a entidade, para higiene e consumo geral uma pessoa precisa de cerca de 110 litros de água por dia. No entanto, no Brasil, o gasto é o dobro – 220 litros diários ou até mais. Em Joinville, conforme dados da coordenação de medição e cadastro da Águas de Joinville, a média é pouco menor que a brasileira, mais ainda acima da média mundial: 142 litros por pessoa. Ou seja, uma caixa de 500 litros seria insuficiente para suprir uma família com quatro pessoas durante um período de 24 horas.

Como a caixa d’água ameniza a interrupção no abastecimento?
Durante o dia, nos horários em que eventualmente a pressão diminui e a água não consegue chegar até determinados pontos da cidade, é a caixa d’água que vai garantir a quantidade necessária de água para suprir as atividades cotidianas. Durante a noite e madrugada, com a pressão restabelecida, a água chega a toda a cidade e reabastece as caixas d’água.



De acordo com a ONU, cada pessoa necessita de 3,3 m³/pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). No entanto, em Joinville, conforme dados da coordenação de medição e cadastro da Águas de Joinville, a média é de 142 litros por pessoa.

Gastar mais de 120 litros de água por dia é jogar dinheiro fora e desperdiçar nossos recursos naturais. Pensando nisso, a Companhia Águas de Joinville lançou a campanha para o uso racional da água.

A mensagem chama a atenção do cidadão para as principais maneiras de desperdício e alerta para a consequência do uso indiscriminado da água: a sua escassez.

Veja no nosso site algumas dicas de como economizar água e dinheiro - sem prejudicar a saúde e a limpeza da casa e a higiene das pessoas.
















terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PROGRAMA ÓLEO E ÁGUA NÃO SE MISTURAM É RECONHECIDO EM PRÊMIO NACIONAL DA CAIXA

Saiba como contribuir com o programa
O programa “Óleo e água não se misturam” da Companhia Águas de Joinville ficou entre os 35 melhores projetos no concurso Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local – Na prática, um Brasil Melhor 2011 / 2012, o resultado foi divulgado no dia 15 de dezembro, em noite de gala no Auditório Cultural da Caixa, em Brasília. Foram mais de 1800 projetos inscritos em todo o Brasil que foram submetidos a três etapas seletivas para a escolha dos finalistas. O programa da Companhia concorreu nas categorias “Gestão Ambiental” e “Saneamento”. Estiveram presentes na premiação o presidente, Luiz Alberto de Souza, o diretor de expansão, Alberto Jorge Francisco, e a engenheira ambiental Daniela Finder Vilela de Farias.

O prestígio de estar entre os 35 programas reconhecidos pela Caixa como parceiros do meio ambiente e da sociedade, não é o único presente concedido para a Águas de Joinville. Daniela, uma das idealizadoras do projeto, sente-se orgulhosa pelo resultado do trabalho em equipe, que exigiu esforço e dedicação de diversos parceiros da Companhia. “Essa conquista traz mais reconhecimento, mostra que estamos no caminho certo”, declarou, ao relatar as dificuldades em quantificar os resultados de projetos realizados no setor ambiental. Este é segundo prêmio que o programa “Óleo e Água não se misturam” é selecionado e reconhecido.


O Programa
Lançado em maio de 2011, o Programa Óleo e Água não se misturam foi idealizado pelo Núcleo de Planejamento e Gestão Ambiental da Companhia Águas de Joinville. O projeto visa alertar a população para os prejuízos causados pelo descarte incorreto do óleo de cozinha usado e gordura nas tubulações de esgoto, e seus malefícios para o meio ambiente, além de conscientizar a sociedade sobre a coleta seletiva desses resíduos. A Prefeitura de Joinville é uma parceira do programa, e conta com o apoio da Caixa Econômica Federal, Fundema, Secretaria da Educação, Eco-biosul, Ambiental e Sesi.

A mistura do óleo e água pode gerar conseqüências drásticas para o meio ambiente e estragos nas tubulações de esgoto sanitário. Quando os dois elementos percorrem a rede, a gordura, em reação com outros elementos, se solidifica e não se dissolve na água, provocando entupimentos, vazamentos e mau-cheiro. Os transtornos causados podem ser sentidos nas residências ou estabelecimentos comerciais, devido ao descarte incorreto do óleo usado, geralmente pelos ralos das pias. Conforme dados da Sabesp, um litro de óleo despejado no meio ambiente contamina 25 mil litros de água dos lençóis freáticos.

Desde que foi lançado, o programa já provocou mudanças e trouxe resultados positivos. Em oito meses, foram coletados 11 524 litros de óleo em 270 coletas, preservando 288,1 milhões de litros de água. As reclamações sobre danos causados nas redes coletoras de esgoto diminuíram 40%. Além disso, são realizadas palestras em parceria com o setor de Educação Socioambiental, totalizando 40, atingindo em média 2075 pessoas. Os ecopontos de coleta do óleo usado estão distribuídos em 51 pontos da cidade, além de oferecer aos cidadãos a opção de descartar o óleo na Coleta Seletiva da cidade.

O programa surgiu da observação de grande incidência de gordura na rede coletora de ruas centrais com grande número de restaurantes, como, por exemplo, a Visconde de Taunay. O Gerente de Operação e Manutenção Cesar Rehnolt Meyer apontou que o número de descarte indevido de gordura no Centro diminuiu após a criação do programa. “Após todo o trabalho de conscientização no local, houve realmente uma diminuição da procura por manutenção na região”, ressaltou. Em janeiro, o número de reclamações por problemas relacionados ao descarte incorreto da gordura na cidade era 31. Em novembro, caiu para quatro.

O Gerente de Atendimento Alessandro Holthausen explica que, no atendimento ao cliente, o programa também está presente. Segundo ele, existem duas maneiras de aproximar o cliente para a adesão ao programa. Uma delas é conscientizar as pessoas que já possuem ligações de esgotamento sanitário na residência ou que receberão futuramente, orientando sobre os perigos do mau uso da rede e como elas podem colaborar com o meio ambiente.

No local também está instalado um tonel, para o descarte do óleo usado, disponível para a população. “Temos a retirada espontânea dos funis, o que tem sido muito positivo”, elogiou o gerente. Ele afirma que muitas pessoas procuram espontaneamente o local para solicitar orientações e fazer o descarte do óleo usado. “Temos que ter a consciência que somos a principal parte do processo e precisamos ter a conscientização de como utilizar corretamente a rede de esgotamento sanitário. Esse programa foi fundamental para levantar essa consciência ambiental”, concluiu.


O prêmio
Criado em 1999, o programa visa contribuir para a melhoria de qualidade de vida para a sociedade brasileira e para o alcance de objetivos da Agenda Habitat (Programa da Organização das Nações Unidas), por meio de estímulo à disseminação e reaplicação de melhores práticas de gestão local.

O Governo Federal, ONU – Habitat e Ibam são os parceiros do prêmio.

São premiadas 20 práticas, divididas em 10 projetos nos temas-foco Habitação, Gestão Ambiental e Saneamento, Gestão Municipal, Desenvolvimento Local e Inclusão Social, e outras 10 no tema-foco Trabalho Social no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

Link: http://www.caixamelhorespraticas.com.br/praticas/top-35/oleo-fim-certo/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CONCRETAGEM DO RESERVATÓRIO DO FINDER PASSA POR PROCESSO DE CURA

Concreto utilizado na construção da base do reservatório seria suficiente para construir uma calçada de quase 3,5 quilômetros.



A concretagem da base do megarreservatório do Morro do Finder foi concluída e agora passa por um processo de cura. Ao todo, foram utilizados 500 metros cúbicos de concreto para formar a base do reservatório e o processo de cura, lembram os engenheiros, é indispensável para dar resistência e durabilidade ao concreto, afastando assim a possibilidade de surgir fissuras nas camadas superficiais da estrutura. O cuidado também é necessário para evitar que o concreto depois de seco fique poroso e permeável, vulnerável assim à entrada de substancias que comprometam sua durabilidade e resistência. 

Para concretar a estrutura do futuro megarreservatório, os técnicos arquitetaram um intrincado sistema logístico que envolveu equipamentos diversos. Foi necessário para a rápida concretagem da área dois caminhões para bombeamento de concreto e mais de uma dezena de caminhões betoneiras que precisaram fazer quase uma centena de viagens da usina fornecedora do material até o alto do Morro do Finder, tudo no tempo certo para a boa execução da obra.
Os 500 metros cúbicos de concreto, além da estrutura de aço armada para a construção significam um total de aproximadamente 1,25 milhão de quilos em material, total necessário para uma base solida e segura do reservatório. Apenas o concreto utilizado seria suficiente para construir 10 casas de 100 metros quadrados, ou quase 3,5 quilômetros de calçada.  
Passado o processo de cura, o que deve acontecer até o final desta semana, o próximo passo será a montagem da estrutura do teto (domo), que será erguida a medida que forem montadas as chapas em aço vitrificado que formarão as paredes.
O novo reservatório terá capacidade para 8 milhões de litros e vai melhorar o abastecimento da região Leste, como Iririú, Aventureiro, e também do Costa e Silva. A obra está orçada em R$ 8 milhões, incluindo subadutoras e rede de macrodistribuição, e deverá estar concluída já no mês de fevereiro