COMPANHIA PARALISA ETA CUBATÃO PARA LIMPEZA EMERGENCIAL DOS FILTROS

 A Companhia Águas de Joinville foi obrigada a paralisar a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cubatão para efetuar a limpeza dos filtros devido a elevação do nível de turbidez do rio.

Nesta terça-feira (30), a turbidez da água do Rio Cubatão, que chegou a cerca de 1700 mil UTN - quando o normal em dias sem chuva é até 10 unidades - obrigou a parada para limpeza. Com a turbidez elevada, os procedimentos de operação das estações levam mais tempo para conseguir deixar a água potável.

A Companhia Águas de Joinville agradece a compreensão de todos, reforça a importância do consumo responsável e a importância da existência de reservação própria (caixa d’água).

 

Saiba o que é turbidez:

Trata-se de uma característica física, medida em unidades (Unidades Nefelométricas de Turbidez - UNT), que indica a quantidade de substâncias em suspensão na água (areia, folhas e sedimentos em geral).

A turbidez no rio prejudica a qualidade da água que eu bebo?

A turbidez elevada no rio não prejudica a qualidade da água fornecida pela Companhia que segue os padrões definidos pelo Ministério da Saúde e regulamentados pela Anvisa. Por isso, quando a turbidez no rio está elevada, a produção de água é mais lenta justamente para garantir que a água fornecida continue dentro dos padrões de potabilidade exigidos.

OBRA DA NOVA ADUTORA CHEGA À ETA PIRAÍ

Máquinas e caminhões estão modificando a natureza calma da entrada da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Piraí. Toda essa movimentação tem um bom motivo. A obra de implantação da nova adutora Piraí está ultrapassando os muros da ETA e logo fará a interligação com a saída de água da estrutura da estação. Com a conclusão da obra, 14,4 quilômetros de tubulação abastecerão os reservatórios do Vila Nova (R5), da Rua Tupy (R10) e do Profipo (R11), melhorando o sistema de distribuição de água da região Oeste e Sul da cidade.

A implantação da nova adutora está orçada em mais de R$ 17 milhões, valor que faz parte dos R$ 220 milhões que a Companhia e a Prefeitura estão  investindo em obras de água e esgoto na cidade. O trajeto do duto de ferro fundido será pela Estrada dos Morros, Estrada Comprida e pelo futuro binário do Vila Nova até chegar à BR-101. Porém, até a conclusão do binário, a adutora fará um trajeto provisório.

 

A nova adutora trará outro benefício, além do aumento da quantidade de água distribuída.

 

Atualmente, as adutoras existentes precisam de uma estação de bombeamento para que a água chegue ao destino. Com o novo duto, o mecanismo formado por um conjunto de motobombas, que consome cerca de R$ 140 mil por mês, será desativado, uma vez que a nova adutora necessitará apenas da gravidade para levar a água do Piraí até os reservatórios, gerando uma grande economia na conta de energia elétrica.

RESERVATÓRIO DA RUA TUPY VIRA REFERÊNCIA INTERNACIONAL

“Esse é um dos melhores reservatórios do mundo montado com essa tecnologia”. Essas foram as palavras de Nadav Bar-Meir, diretor comercial da CST Industries na América Latina, se referindo ao Reservatório da Rua Tupy (R-10). Junto com Nadav, que vive na Argentina, Flávio Marçal e Ary Cesar da Rosa, representantes da CST no Brasil e na Região Sul do país, respectivamente, estiveram em Joinville, na última quinta-feira (25), para conhecer a obra.

O R-10 foi construído com chapas de aço vitrificado, importadas dos Estados Unidos pela empresa CST Industries, fornecedora do material. Com o término da obra, representantes da CST elogiaram a montagem do tanque e apresentaram o reservatório na última Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (FENASAN) para um público especializado no assunto. “Queremos usar esse reservatório (R-10) como referência para agregar novos clientes”, comentou o israelense Nadav, que também destacou a beleza da obra e a bela imagem do local. “Um dos mais bonitos que já vi”, completou.

O reservatório da rua Tupy abastece os bairros Nova Brasília, São Marcos, Santa Catarina, Copacabana e Floresta, beneficiando mais de 40 mil pessoas. Com a obra do R-10, foram construídas também a subadutora de alimentação e a rede de macrodistribuição da água, onde foram investidos cerca de R$ 8 milhões para construção de todo o sistema.

A mesma tecnologia implantada no R-10 será usada na construção do reservatório do Morro do Finder (R-8). Orçado em mais de R$ 8,8 milhões, a obra está em processo de terraplanagem e, quando pronta, abastecerá os bairros Bom Retiro, Saguaçu, Jardim Sofia, Santo Antônio e parte do Iririú. A expectativa é manter, ou superar, a qualidade da montagem do R-10 e, assim, também torná-lo uma referência.

Águas de Joinville reabre via que corta terreno da ETE Jarivatuba neste sábado (27/08)

Moderna: imagem do projeto da nova ETE do Jarivatuba.
Invasões  de julho colocaram em risco obras no início de 2012.

Atendendo a determinação do prefeito Carlito Merss, sensível aos apelos da comunidade, a Companhia Águas de Joinville voltará a liberar o trânsito de veículos pela via que passa pelo terreno da estação de tratamento de esgoto (ETE), localizada no bairro Jarivatuba.

Durante a madrugada do dia 23 de julho deste ano, a via foi utilizada para acesso e invasão do terreno. A ação colocou em risco a construção, previstas para o início de 2012, da nova estação de tratamento de esgoto, moderna, de circuito fechado, e que não exala mau cheiro, como acontece com o sistema atual.

Área invadida no dia 23 de julho

A área total do terreno, com aproximadamente 190 mil metros quadrados, vai comportar a nova ETE, que terá capacidade para processar até 1,2 mil litros por segundo quando totalmente concluída. A estação atual, com lagoas de estabilização, tem capacidade para processar até 400 litros por segundo.

Após a desocupação, ocorrida no dia 28, a rua foi fechada, por sugestão da polícia, para evitar novas invasões.

A reabertura da via ocorrerá na manhã deste sábado (27/08). A Companhia Águas de Joinville comunica que a segurança patrimonial foi reforçada, mas também pede a colaboração da população local para que denuncie invasões ou o despejo de lixo no local. O telefone para denúncias é 0800 723 0300, a ligação é gratuita.

Mais:
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Águas de Joinville cobra de empresas mais rapidez na recuperação de vias Joinville



Com o objetivo de aumentar a qualidade do serviço e melhorar o atendimento aos cidadãos, a Companhia Águas de Joinville trabalha para diminuir o tempo de recuperação do pavimento (ruas, calçadas) nas obras de esgoto sanitário. Para isso, a Companhia se reuniu, na tarde desta quarta-feira, com as sete empresas contratadas para implantação do sistema. A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e a Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb) também participaram.

O presidente da Águas de Joinville, Luiz Alberto de Souza, ressaltou a importância de todos trabalharem juntos para resolver essa questão da melhor maneira. "Fazer obra de saneamento sem fazer buraco é impossível.

Temos, no entanto, que minimizar os problemas e garantir o melhor serviço para a população", disse.

O diretor de expansão, Alberto Francisco, abordou os benefícios de executar as obras com zelo redobrado, com o custo reduzido; melhor aceitação da comunidade; o não comprometimento da estrutura de atendimento; maior agilidade e menor tempo gasto; valorização da imagem da companhia e da construtora; e o encerramento do contrato no prazo. "Vocês fazem parte de uma história que a cidade está construindo. Com essas obras, vamos transformar a realidade da cidade", afirmou.

O objetivo da reunião também era ouvir os envolvidos sobre as dificuldades para a execução das obras. Para os representantes das empresas, uma das principais dificuldades é o fechamento apenas parcial da via, pois, o movimento dos veículos pesados compromete a recuperação da via. Assim, uma das metas das próximas ações é evitar as obras em meia-pista em ação conjunta com a Conurb.

Também foi solicitado às empresas maior rigor e controle nas obras, como o maior cuidado com o material retirado da vala, para que possa ser reaproveitado na maior quantidade possível. Além disso, foi reforçada a necessidade de fazer a recompactação do material a cada 20 cm. A companhia também já havia aumentado o percentual de areia utilizado na recuperação da obra em 40%. A areia é o melhor material para garantir a qualidade da obra.

A Companhia Águas de Joinville tem o compromisso de deixar vias e calçadas de maneira igual ou melhor do que o encontrou no prazo de 30 dias, de acordo com uma resolução da AMAE. Na próxima semana, os engenheiros da companhia vão visitar todas as frentes de trabalho com representantes da empresa e elaborar um plano de trabalho para recuperar as vias que estão atrasadas e garantir a qualidade das próximas. Se a obra não estiver pronta em 30 dias, a AMAE irá multar a companhia, que, consequentemente, irá multar as empresas responsáveis. "E isso ninguém quer", afirmou o presidente. "Por isso, também, vamos trabalhar para ter melhores resultados".

O gerente de atendimento, Alessandro Holthausen, também se colocou a disposição das empresas para realizar um treinamento com as equipes. Assim, o cidadão poderá contar com o esclarecimento adequado no próprio local da obra, onde, geralmente, ocorre a primeira reclamação.

Falta de energia elétrica compromete abastecimento de água na zona Oeste

Devido à falta de energia elétrica, a Estação de Tratamento de Água do Piraí está com sua produção de água interrompida. Com isso, os bairros América, Saguaçu, Centro, Atiradores, Anita Garibaldi, Floresta, Bucarein, Glória, São Marcos, Morro do Meio, Nova Brasília, Vila Nova, Santa Catarina e parte da Zona Industrial podem ter o abastecimento de água comprometido.

O retorno do fornecimento de água ainda não tem previsão, pois as causas para a falta de energia ainda não foram encontradas pela empresa responsável. Portanto, pedimos a compreensão de todos e o consumo consciente.

Companhia Águas de Joinville completa seis anos de atividades

Em 2005, Joinville decidiu mudar, cuidar do seu próprio destino, e criou a Companhia Águas de Joinville. E neste dia 2 de agosto, a Companhia completou seis anos de história. Tempo em que muito se investiu em tecnologia, aprendizado e que muito se evoluiu para conquistar a confiança de toda a cidade. Hoje, todos sabemos que a opção da municipalização dos serviços de água e esgoto foi a decisão correta.

Com o anoitecer do dia 31 de julho de 2005, um domingo, encerrava-se mais de 30 anos de gestão da água nas torneiras joinvilenses pela empresa estadual de saneamento. Os dias seguintes não foram fáceis para a Companhia que estava nascendo. O embate começou nos portões trancados da Estação de Tratamento do Cubatão e acabaram no Judiciário. No dia 2 de agosto, por força de uma decisão judicial, funcionários da Companhia tomaram os postos de trabalho e deram início à nova história do saneamento em nossa cidade.

E, com apenas seis anos de trabalho, a empresa se tornou referência. Essa é a Companhia Águas de Joinville. E essa foi uma conquista dos trabalhadores que, com muita dedicação, chegam aos seis anos de empresa em constante evolução.

O início não foi fácil, e exigiu muita força de vontade dos pouco mais de trinta colaboradores. Houve quem trouxe computador de casa, quem almoçou sentado no chão, e quem enfrentou um desafio: acreditar em um sonho.

Para o presidente da Companhia, Luiz Alberto de Souza, uma palavra que define a empresa hoje, é maturidade. "A maturidade que a empresa alcançou nesses seis anos a colocam em um patamar igual ou maior do que muitas empresas deste setor". Ele também destaca o profissionalismo da equipe e parabeniza a todos pelo engajamento na luta para elevar os índices do saneamento básico da cidade. "Parabéns para a Companhia e para todos os profissionais da casa."

Hoje, a Companhia conta com 274 colaboradores, além das empresas prestadoras de serviços. Para Elissa, este resultado é uma história de comprometimento e sucesso, que só tende a evoluir.

Investimentos de R$ 220 milhões

A Companhia Águas de Joinville chega aos seis anos com uma grande responsabilidade em suas mãos: elevar os índices de esgoto tratado, sem descuidar dos investimentos em água; e para tanto empreende a maior obra de saneamento da história da cidade. Entre obras em curso, em processo de licitação e com contratos de financiamentos já firmados, são mais de R$ 220 milhões sendo investidos em Joinville pela Companhia.

O Morro do Amaral agora tem esgoto tratado e, neste momento, estão sendo finalizadas as obras de implantação de esgoto sanitário nos bairros Saguaçu, Vila Nova e Espinheiros. E já começaram as obras no Glória e Atiradores. E começam ainda este ano as obras no Costa e Silva, Santo Antônio e Bom Retiro. O Jarivatuba vai ganhar uma Estação de Tratamento de Esgoto, em substituição das antigas lagoas de estabilização. Vila Nova e Espinheiros também vão ganhar estação de tratamento de esgoto.

A distribuição de água também está melhorando. Está em curso a construção da nova Adutora do Piraí (com 17 km extensão) e mais um megarreservatório de água, desta vez no Morro do Finder. Em março passado foi entregue o megarreservatório da Rua Tupy. Ainda, a Companhia já tem projeto para aumentar a capacidade de produção da Estação de Tratamento de Água do Cubatão, que hoje abastece 70% da cidade, uma necessidade para dar tranqüilidade para o povo joinvilense para os próximos 20 anos.