quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Obra da Companhia fecha meia pista da rua Itaiópolis até sábado

Obras de esgoto valorizam imóveis e
diminuem gastos com saúde
Para dar continuidade às obras da Companhia Águas de Joinville de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto do bairro Saguaçu, a partir de amanhã (21) até sábado (23) o trânsito de veículos na Rua Itaiópolis estará funcionando em meia pista. O trabalho é para instalação da rede coletora de esgoto. Em outro momento, na mesma rua, mas sem comprometer o trânsito na mesma medida, será construída a terceira elevatória do sistema de esgotamento sanitário da região, que deverá ficar pronta em três meses.

A etapa de implantação da rede de esgotamento sanitário na Rua Itaiópolis faz parte das obras que levarão coleta e tratamento do esgoto do bairro Saguaçu e parte do Iririú. O projeto é mais um passo para a despoluição do rio Cachoeira. Serão 1.563 domicílios interligados por uma rede de 28 quilômetros em um investimento de R$ 5,6 milhões que são parte dos R$220 milhões em investimentos na distribuição de água e na coleta e tratamento do esgoto sanitário. A Companhia Águas de Joinville pede a compreensão e a paciência da população, pois os transtornos de hoje serão os benefícios de amanhã

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Atendimento do Iririú está de mudança

O posto de atendimento da Companhia Águas de Joinville do Iririú está de mudança. Buscando um local com maior fluxo de pessoas, a unidade mudará de endereço e atenderá junto à Secretaria Regional do Comasa, na Rua Albano Schmidt, 4932. A intenção é criar um posto de atendimento avançado para população com serviços da Companhia, da Prefeitura e da Celesc.

A nova unidade começa a funcionar a partir do dia 20/10. O horário de atendimento é das 8h30min às 12h e das 13h às 14h30min. Mesmo com o novo posto, a Companhia continuará atendendo até o dia 26/10 no endereço antigo, para contemplar as pessoas que não souberam da mudança.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Prefeito Carlito Merss visita obras da Companhia Águas de Joinville

Morro do Meio, Nova Brasília, Bom Retiro e Espinheiros são alguns dos bairros que têm obras em andamento

R-10: ajudará a estabilizar a oferta de água nas zonas Oeste e Sul
O prefeito Carlito Merss, acompanhado pelo presidente da Companhia Águas de Joinville, Atanásio Pereira Filho, e por técnicos da Companhia, visitou, na manhã desta segunda-feira (11/10), obras de saneamento básico em diversos bairros de Joinville. A primeira visita foi nas obras de drenagem pluvial da região do Morro do Meio. Em seguida, o prefeito visitou as obras do Reservatório R-10, localizado na rua Tupy, bairro Nova Brasília; as obras de implantação da rede de esgotamento sanitário no Saguaçu; a obra do Reservatório R-8, no Morro do Finder; e, por último, as obras de implantação de esgotamento sanitário e a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Espinheiros.

Durante a visita, o prefeito ressaltou a importância das obras de saneamento básico. “Estamos fazendo muito numa área que foi historicamente esquecida na cidade, como tratamento de esgoto, microdrenagem e abastecimento. Com a conclusão dos reservatórios, por exemplo, certamente diminuiremos em muito os problemas com falta de água pelos próximos 30 anos”, disse.
   
Foto: Mauro Arthur Schlieck/Secom
R-5, no Vila Nova: a mesma tecnologia será utilizada no R-8 e R-10
O Reservatório R-10, que terá capacidade para seis milhões de litros de água, está em fase de preparo do piso. Localizado na rua Tupy, o novo megareservatório vai abastecer os bairros Nova Brasília, Morro do Meio, São Marcos e Santa Catarina e proximidades, região com mais de 30 mil habitantes. Orçada em R$ 8 milhões, a obra inclui, além do próprio reservatório, a construção de uma subadutora, da rede de macrodistribuição e do acesso ao local. Assim que ficar o pronto, o R-10 vai liberar os reservatórios da zona sul da cidade, que poderão atender a região com mais eficiência. A obra do R-8, que fica no alto do Morro do Finder, também está em andamento.
Ambos os reservatórios serão construídos com chapas de aço vitrificado, tecnologia que permite maior racionalização de materiais durante a construção, além de aumentar a velocidade de execução do serviço. Além disso, a manutenção do novo material é menor e a vida útil das novas chapas é superior às antigas, feitas de concreto.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Quem tem caixa d’água não passa apuro

A Companhia Águas de Joinville tem muitas obras programadas para este ano e quem não tem reservatório próprio pode se incomodar.

É manhã de quinta-feira e no relógio passa pouco das sete horas. Por conta de um vazamento ocorrido durante a madrugada, uma rua inteira amanheceu com o abastecimento de água interrompido. No ponto de ônibus, o incômodo causado é visível no rosto dos passageiros; menos no do senhor Emanuel e sua filha Julinha, que tomaram banho quente, prepararam o café e lavaram a louça. Eles têm caixa d’água. O relato é ficcional, mas expressa muito bem uma incômoda realidade vivida por muitos joinvilenses que dispensaram a instalação de reservatório próprio, uma necessidade, aliás, prevista em lei. Desde 1988, graças à Lei nº 2.260, sancionada pelo então prefeito Wittich Freitag, é obrigatório a instalação de reservatórios de água em residências unifamiliares. Conforme o dispositivo legal, as edificações em alvenaria, independente do uso a que se destinem, devem possuir, obrigatoriamente, pelo menos um reservatório d’água próprio. O não cumprimento desta lei implica na não expedição do termo de vistoria da edificação pelo órgão responsável da Prefeitura.

E não são apenas os incidentes com vazamentos que acarretam a falta de água. A Companhia Águas de Joinville tem muitas obras em execução, como a implantação e substituição de adutoras e sub-adutoras e a construção dos reservatórios R8, situado no alto do Morro do Finder na zona leste, e o R10 situado na rua Tupy que, conforme a engenheira civil Charlotte Elisa Maehl, atenderá aos bairros São Marcos, Nova Brasília e Morro do Meio. Todas essas obras precisam que o fornecimento de água seja paralisado para conclusão de cada fase dos projetos. Nesses momentos, as famílias com reservação própria não sofrem com a falta de água. Conforme a gerente de Medição da Companhia, engenheira Clarissa Campos de Sá, independentemente da realização de obras de ampliação, é preciso também se precaver das interrupções causadas pelos consertos. “Caso aconteça um incidente que rompa uma adutora, a Companhia terá que fechar a rede de distribuição de água para consertar. Isso é uma fatalidade que só pode ter o efeito amenizado para o cliente se todos tiverem caixa d’água”, enfatiza.

Tomando como base uma família com consumo médio de 10 mil litros (10 m³) de água por mês, uma caixa d’água de mil litros seria suficiente para garantir o abastecimento por até três dias. Dados fornecidos pela Companhia Águas de Joinville apontam que cerca de 40% das ligações cadastradas não tem caixa d’água.

A lei municipal indica que construções com até 120m² tenham reservatórios com capacidade mínima de 500 litros. Edificações acima 120m² precisam de reservatórios com no mínimo 1000 litros. A coordenadora de Medição engenheira Emilly Vitor Fritzen ressalta que construções com mais de 10 metros de altura precisam de uma segunda forma de reservação. “A Resolução 6 da AMAE cita que em prédios acima de 10 metros de altura tenham além dos reservatórios (caixas d’água), uma cisterna para garantir o fornecimento de água”, explica a coordenadora.

Como limpar a caixa d’água

1. Feche o registro da casa ou amarre a bóia da caixa d’água impedindo a entrada da água.

2. Esvazie a caixa d’água abrindo torneiras.

3. Quando a caixa d’água estiver quase vazia, tampe a saída para usar a água restante na limpeza, e para que a sujeira NÃO desça pelo cano.

4. Esfregue as paredes e o fundo da caixa usando somente panos e escova de cerdas macias.

5. NUNCA use sabão, detergente ou outros produtos.

6. Retire a água e a sujeira da caixa d’água usando balde e panos, deixando a caixa totalmente limpa.

7. Abra o registro da casa ou desamarre a bóia da caixa d’água, permitindo a entrada da água.
ATENÇÃO: Para cada 1.000 litros de água na caixa coloque um litro de água sanitária. Não tampe a caixa.

8. ATENÇÃO: esta água NÃO PODE SER USADA para nada, de forma nenhuma. Deixe a água na caixa por 2 horas.

9. Após duas horas, feche o registro outra vez, ou amarre a bóia para que não entre água na caixa.

10. Esvazie de novo a caixa d’água abrindo torneiras. A água sanitária desce limpando e desinfetando os canos. ATENÇÃO: lembre-se de que esta água não pode ser usada.

11. Tampe a caixa d’água para que não entrem pequenos animais ou insetos.

12. Anote do lado de fora da caixa a data em que você fez a limpeza. Você voltará a limpá-la após 1 ano.

Finalmente, abra o registro ou desamarre a bóia da caixa d’água, permitindo a entrada da água. Esta água já pode ser usada normalmente.