Seminário na Águas de Joinville reúne gestores para planejar investimentos em água, esgoto, drenagem e lixo
Maior troca de informações para uma melhor comunicação com a comunidade. Com esse objetivo a Companhia Águas de Joinville e a Prefeitura do município realizaram na tarde de quarta-feira (30/06), no auditório do Centro Administrativo da Companhia, o 1º Seminário de Integração das Ações e Investimentos na Área de Saneamento Básico em Joinville. Entre obras em andamento, processos licitatórios em curso e financiamentos garantidos, a Águas de Joinville e a Municipalidade têm quase R$ 300 milhões para serem investidos em saneamento básico (água, esgoto, drenagem e lixo). O encontro, que contou com a participação de secretários do município, técnicos de diferentes áreas e gestores das principais regionais serviu para alinhar o fluxo de informações, ajudar no planejamento de obras que pontualmente interfiram em áreas distintas e dar maior transparência nos investimentos.
Com tantas obras acontecendo – e que acontecerão –, é necessário uma boa comunicação entre todas as partes envolvidas, inclusive com o cidadão joinvilense. “Tem que ter um trabalho de comunicação, para que a informação chegue até a comunidade”, explica a secretária de comunicação, Rosimeri Comandolli.
O assessor de planejamento e desenvolvimento institucional da Águas de Joinville, Naum Alves Santana, iniciou o seminário mostrando o conceito de saneamento básico e sua relação com a saúde. Ele apresentou a nova política nacional de saneamento, que é regida pela Lei Federal 11.445/2007, regulamentada no mês passado e esclareceu a diferença entre esgoto sanitário e drenagem. “Isso porque sempre foram utilizadas as tubulações de drenagem (que é para escoar a água das chuvas) para passagem de dejetos (que devem ser coletados pela rede de esgoto)”, fala. O assessor também explicou a importância na transparência das informações para a sociedade.
O diretor de expansão da Águas de Joinville, Alberto Jorge Francisco, mostrou a situação atual do saneamento na cidade (que pelos seus cálculos tem apenas 16,6% de esgoto tratado) e as obras que estão em curso e planejadas. Foram apresentados todos os investimentos para se chegar aos 52% de esgoto tratado. “A implantação de tratamento para esgoto sanitário é cara, mas necessária para melhoria da qualidade de vida”, explica o diretor. Com tantas obras acontecendo haverá certo transtorno para a população, mas pouco, perto dos benefícios futuros desses investimentos.
A coordenadora do projeto do Núcleo de Gestão Ambiental da Companhia, a assistente social Alessandra Oechsler Mendes, explicou que a empresa visita as famílias vizinhas das obras e afetadas por elas. São explicados os benefícios, os possíveis impactos e, por vezes, encaminhados os cidadãos aos programas sociais do município. A equipe também trabalha em peso esclarecendo dúvidas e levando informações sobre educação ambiental e a importância do saneamento. “São três visitas em que buscamos conscientizar a comunidade sobre a relevância das obras. Conversamos desde as criancinhas até os adultos”, comenta a assistente social. O núcleo também desenvolve trabalho nas associações de bairros, igrejas e escolas.
No evento, foi apresentado também o planejamento da Fundação Municipal do Meio Ambiente. O engenheiro sanitarista Rafael Ribeiro explicou os tipos de resíduos, dados e projetos da Fundema. A coordenadora do programa Viva Cidade, da Prefeitura Municipal, Carla Cristina Pereira, apresentou os investimentos na limpeza urbana. Obras ligadas ao aterro sanitário e melhorias na rede de drenagem. Reconstrução de pontes, galerias, recuperação de encostas, além do projeto executivo de ampliação da capacidade hidráulica e desassoreamento do rio Cachoeira.
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